Um fim de papo cheio de surpresas!
por Daniel Matheus
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Michael prestes a contar qual surpresa prometeu para a equipe da Dunder Mifflin. (Foto: Elite Daily) |
O último bloco do terceiro episódio do podcast Office Ladies foi dedicado a responder perguntas dos ouvintes enviadas pela internet e à algumas surpresas.
Ainda não leu a PARTE 1 nem a PARTE 2 desta resenha? Clique nos links e confira!
Ouça abaixo todo o podcast na íntegra:
INTERAÇÃO ENTRE OS CONTADORES
A primeira pergunta é baseada na
cena na qual Angela reclama com Oscar o fato de ter deixado Michael fugir das
explicações sobre o plano de saúde e, quando Kevin se aproxima e pergunta sobre
o quê conversavam, ela responde: “Sobre nada, Kevin!” O quão ensaiado e
o qual improvisado eram as cenas na mesa da contabilidade?
Angela explica que a interação
entre ela e Oscar era fácil pelo fato dos dois já se conhecerem do grupo de
comédia Hot Towel e a química com Brian Baumgartner também era muito boa. Na
cena em questão ela afirma que esta fala dela foi improvisada, pois ela nem
sabia que Brian estava atrás dela naquele momento.
Entretanto a reação à pergunta de
Kevin foi baseada na essência da personagem. Angela tem como característica o
fato de estar sempre mau humorada. Primeiramente, por Oscar nunca ter as
respostas que ela precisa e, em seguida, pelo fato de Kevin se comportar como
uma criança.
Na opinião de Jenna, esta cena
demarca o espírito dos contadores da Dunder Mifflin e que o microuniverso deles
merecia ser retratado num spin-off da série chamada Os Contadores e Creed.
AS SURPRESAS DE CREED
O ponto alto deste último bloco
foram as surpresas que Angela trouxe sobre Creed Braton que deixaram Jenna
simplesmente boquiaberta.
Tudo começou após a sugestão de
um spin-off da série que elas chamaram de Os Contadores e Creed, quando
Jenna revelou que Creed havia ligado para ela naquela manhã pedindo para
participar do episódio do podcast.
Em seguida, ela acaba contando
que ele participará de um episódio futuro do programa, o do episódio do
Halloween (T02E05), porque é o primeiro episódio de The Office em que
Creed tem uma fala. É nesta hora então que Angela faz uma revelação bombástica:
A contadora da Dunder Mifflin conta
para Jenna que Creed teve outras falas antes do tal episódio que ela citara,
tendo uma fala, inclusive, no próprio episódio Health Care, deixando
Jenna chocada de tanta surpresa. A voz do homem ao telefone que conversa com
Michael sobre a mina de carvão Lackawanna era a voz do Creed e que foi sua
filha quem a reconheceu, levando a amiga à loucura!
Numa troca de mensagens com Angela,
Creed teria lhe contado que o diretor o convidou para fazer esta ponta no episódio
e que ele teria ficado extremamente feliz com o convite e a oportunidade.
Além disso, Angela conta que
Creed teve uma outra “fala” ainda antes disso, no episódio anterior (Dia da
Diversidade) e aconteceu meio por acaso. Creed então era apenas um figurante, não
tinha contrato fixo e, portanto, não poderia ter falas. Caso ele falasse algo
que fosse pro ar, a produção teria que pagá-lo um extra por isso.
Na ocasião, o diretor perguntou a
Creed se ele poderia fazer umas improvisações com Phyllis durante o jogo das
cartas e ele topou. “Sabe como é, Ang, não sou nada tímido”, justificou
ele à amiga.
Acontece que tal a cena, por
desatenção ou desconhecimento do contrato do ator por parte da edição, foi ao
ar e como ele aparece interagindo com o elenco principal, teve de receber um
dinheiro a mais.
Angela e Jenna rasgam elogios ao
colega de elenco, citando seu timing perfeito para o humor.
UM VELHO AMIGO
O agente de viagens com quem Michael interage quando vai à agência de viagens é interpretado por Charlie Hartstock. Charlie e Steve Carell foram colegas de faculdade. Angela cita qu Steve estava extremamente feliz em ter um velho amigo no set de filmagens.
LIBERDADE CRIATIVA
Mais uma vez a liberdade criativa
que o diretor Ken Kwapis dava ao elenco e também à equipe técnica é relembrada
e elogiada pelas apresentadoras. Desta vez, Jenna Fischer cita como Ken
permitia que os operadores de câmera captassem momentos e reações do elenco que
estavam no plano de fundo das cenas, quando não estavam sendo dirigidos.
Ela menciona um deles em especial,
chamado Matt Sohn, que tinha a função de fazer a captura deste tipo de
material. A interação entre os contadores mencionada mais acima é um exemplo delas.
Matt fez um trabalho tão bom
neste aspecto que futuramente viria a dirigir alguns episódios de The Office.
JIM NO CENTRO DAS ATENÇÕES
Jenna e Angela fazem algumas observações
sobre Jim no episódio. Angela começa comentando o corte de cabelo do personagem
de John Krasinki. Ela poderia jurar que seu cabelo foi cortado com um tijela.
Além disso, Angela comenta que
Jim é o único na empresa que chama Dwight de “Dee-wight”, separando o
som da letra D do restante do nome.
Jenna, por fim, traz uma
observação feita por vários fãs do fato de que se Jim tivesse tirado 15 minutos
para bolar um plano sobre o plano de saúde, todo o imbróglio do episódio não
teria acontecido. Em sua defesa, Jenna acredita que Jim passou a tarefa para
Dwight por saber instintivamente que os planos de saúde seriam cortados,
deixando a batata quente para seu colega de mesa.
A partir deste argumento, Angela
lembra que Jim frequentemente repassa as tarefas que Michael dá a ele para
Dwight. Talvez ele o faça porque pensa “Não ganho o suficiente pra isso!”
e tira proveito da super proatividade do colega.
A cena final também foi lembrada,
quando a equipe da Dunder Mifflin confronta Michael sobre a decisão a respeito
do plano de saúde, ele simula um curto circuito e há um silêncio constrangedor
até que todos vão embora aos poucos, decepcionados.
Esta cena, por incrível que
pareça, foi ensaiada e repetida várias vezes. Jenna cita que se sentiu
desconfortável pela dinâmica da cena ser totalmente fora do padrão de um
programa de comédia, o que acaba a fazendo ser perfeita na sua opinião.
Voltamos em breve com a resenha do 4º episódio. Até lá!
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